26 de dez. de 2009

Causa dos acidentes


Acidente de trânsito é todo evento danoso que envolva o veículo, a via, o homem e/ou animais e para caracterizar-se, é necessário a presença de dois desses fatores.
Os acidentes de trânsito no Brasil atualmente, faz com que uma grande quantidade de vidas sejam perdidas anualmente. Segundo dados do DENATRAN, em 2005 foram mais de 26 mil mortos em acidentes, 513 mil feridos do total de 383.371 acidentes com vítimas. São números assustadores maior do que sérias doenças que atingem a população brasileira. Mas, infelizmente, esses números parecem não atingir a sensibilidade e razoabilidade dos dirigentes dos órgãos de trânsito e dos nossos governantes, no sentido de se combater veementemente e com ações essa real guerra no trânsito.
Os números apresentados ainda podem ser questionados em razão de não refletir a real situação do País por conta de várias cidades e, principalmente, Estados não terem fornecidos a totalidade dos dados, conforme vemos nos dados oficiais (veja e baixe toda a estatística na página de Download) e do que sabemos que muitas vítimas fatais ainda constam como feridos nas estatísticas, isso porque, aqueles que saíram com vida do acidente mas vieram a falecer a partir das 72 horas, terão a tendencia de constarem nas estatísticas de acordo com o registro inicial feito no local do acidente. Assim, o número de mortos é maior e o número de feridos é menos do que constam na estatística.
Pouca gente tem coragem de falar, principalmente as autoridades, mas a falta ou diminuição no rigor na fiscalização e penalização dos infratores de trânsito tem contribuído de maneira significativa para o aumento e agravamento dos acidentes de trânsito. Os acidentes tem aumentado, mas um fator importante é que eles tem vitimizado mais seriamente as pessoas. Ações com fins políticos e eleitoreiros, obrigação de informar onde está localizado os equipamentos eletrônicos de ficalização, preocupações apenas com engarrafamentos e congestionamentos, falta de punibilidade e verdadeiras campanhas educativas são alguns exemplos do que estamos nos referindo.




























EsqueletoExistem dois tipos de acidentes: o evitável e o não evitável. O primeiro é aquele em que você deixou de fazer tudo que razoavelmente poderia ter feito para evitá-lo, enquanto o segundo é aquele em que se esgotando todas as medidas para impedi-lo, este veio a acontecer.
Normalmente as pessoas perguntam quem é o culpado, onde a pergunta correta é quem poderia ter evitado o acidente.Uma das maiores causas dos acidentes chama-se condutor de veículo. Estatisticamente, 75% dos acidentes foram causados por falha humana (condutor), 12% por problemas nos veículos, 6% por deficiências das vias e 7% por causas diversas, ou seja, podemos dizer que o homem, no mínimo, é responsável, direta ou indiretamente, por 93% dos acidentes.Na atualidade, o Brasil participa com apenas 3,3% do número de veículos da frota mundial, mas é responsável por 5,5% dos acidentes com vítima fatal, registrados em todo mundo. Entre as diversas causas podemos citar:

 imprudência dos condutores; excesso de velocidade;
 desrespeito à sinalização;
 ingestão de bebidas alcoólicas;
 ultrapassagens indevidas;

 má visibilidade (chuva, neblina, cerração, noite);
 falta de atenção;
 defeitos nas vias;
 falta de manutenção adequada dos veículos;

 distração interna do condutor (rádio, passageiro, celular, objetos soltos no interior do veículo);
 ação evasiva inadequada, frente a um fator adverso (buraco, veículo parado,etc.);
 técnica inadequada ao dirigir veículo (não observar o retrovisor externo e esquerdo, por exemplo);

 avaliação errada de distância e velocidade de um outro veículo, tanto no mesmo sentido (andar na "cola") como em sentido contrário;
 falta de cortesia no trânsito;
 não obediência das normas de circulação e conduta (tanto para condutores como para pedestres);
 falta de conhecimento e obediência das leis de trânsito (condutores e pedestres);

 impunidade dos infratores;
 sensação de onipotência advinda do comportamento inadequado ao dirigir;
 falta de educação para o trânsito;
 travessia em locais perigosos e fora da faixa ou semáforo.
 sonolência, falta de descanso, drogas (remédios, psicotropicos, tranquilizantes, etc) e fadiga.


Esses fatores podem estar associados a diversos outros ,como falta de conservação e sinalização das vias, falta de fiscalização, falta de manutenção do veículo, sono, cansaço, fadiga, animais e outros fatores que são discutidos nas páginas direção defensivadicas.
Diz o art.178 do CTB: "Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito.
Infração média Penalidade multa".
Portanto, nesse caso, deve o condutor retirar o veículo da via, para não causar congestionamentos, outro acidente ou qualquer outra situação que ponha em risco a segurança do trânsito ou que venha a ser notificado (multado) pelo policial quando da sua chegada. Caso o veículo não tenha condições de ser removido da via, deve o condutor providenciar a imediata sinalização para não incorrer em multa (ex: triângulo, pequenos galhos de árvores ou gestos), e nunca usar objetos grandes e pesados, como pedras.
O Policial Militar deve ser chamado no local, e a ele mostrado como se encontrava(m) o(s) veículo(s) sobre a via (faça um esboço), testemunhas podem ser arroladas, anote os dados do outro veículo, condutor e do PM (nada impede que ele forneça). Lembre-se, não adianta discutir no local do acidente quem estava certo ou errado, o acidente aconteceu e alguém falhou, se não houver acordo, alguns Estados já possuem Juizados Especiais de Trânsito para resolver a situação, ou a Justiça Comum ou Pequenas Causas.


Créditos: http://www.transitobr.com.br/

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