13 de dez. de 2009

Gaúcho no trânsito


Antes de começar a escrever, fui procurar no http://pt.wikipedia.org a definição de "bairrismo" e encontrei a seguinte definição.
"O chamado bairrismo é a qualidade ou ação de quem freqüenta ou habita um bairro. Quem defende os interesses do bairro ou de sua terra tanto por atitudes de defesa exacerbada de suas alegadas virtudes, ou, por analogia, da terra natal de alguém. O termo geralmente possui uma conotação negativa, pois ao bairrismo está vinculada uma visão estreita de mundo que menospreza tudo aquilo que vem de fora. Raramente o bairrismo é encarado como uma atitude positiva, de amor e orgulho por uma região."


Busquei a definição por que queria ter certeza do que penso, bom na verdade sempre ouvir falar que o Gaúcho é extremamente bairrista, tanto por sua maneira de ser como pela história contada nos autos como a revolução Farroupilha, guerra que o Rio Grande perdeu e comemora até hoje.


Em viagem a São Paulo constatei e achei intrigante a maneira como os paulistas conduzem seu veículos auto-motores, de certa forma e dentro da realidade brasileira, são até educados no trânsito voráz, não sei se por mérito ou precaução. Percebi que aqui no sul, mais especificamente Porto Alegre, os condutores tem uma pratica condizente com a sua história e por sua vez bairrista por que não dizer.
Quando se aciona o pisca-alerta para troca de pista em SP, o condutor logo reduz a velocidade para que o outro faça a troca de pista e percebi que é automático, aqui no sul na cidade de Porto Alegre os condutores pensam ser donos do mundo, além das más condutas naturais quando se aciona um pisca para troca de pista ele acelera como quem diz "aqui você não passa, sou melhor que você e tenho mais pressa!".
Uma atitude digna dos bárbaros ou dos homens das cavernas onde prevalece a lei da força maior.
Fico pensando se em São Paulo e outros grandes centro isso acontece por necessidade ou educação mesmo, mas aqui em Porto Alegre percebo que é muita falta de educação e que penso vir daquele velho bairrismo gaúcho.
Até quando vamos conviver com essa guerra onde morre muito mais gente que em guerras de verdade onde se conduz um fuzil e não um carro.
Comece por você, a cortesia no trânsito pode ser uma grande saída para o congestionamento, educação acima de tudo.


By Luciano Lima

2 comentários:

  1. amigo_ se voce cagar no pau no transito em SP é morte certa ou no minimo um bom tempo hospitalizado - aqui no sul a galera sempre comprou carteira por telefone - nos anos 80/90 se voce nao pagasse propina voce nao era aprovado nos exames de motorista. Sempre foi assim - os centros de formaçao de condutores sao imbecilidades pois os instrutores sao imbecis.Fiz uma reciclagem a pouco tempo e foi a maior perda de tempo da vida - somente um retardado mental precisa das orientaçoes dos CHCs - acho que nada tem a ver com bairrismo - Somente existe uma lei no transito: A do mais forte - Somente tem uma maneira de reduzir os riscos no transito - cagadinho pela direita ou aprender a guiar de verdade. Dirijo carros, motos e caminhoes a 25 anos e a cada dia aprendo novos truques no transito - é uma cultura - um imbecil da vida vai ser um imbecil no transito- o que esperar de alguem que compra um carro somente para se exibir e encher seu ego vazio - cagadas e acidentes - outro fator - Idade e sexo- homens com menos de 30 anos sao um perigo no transito tanto que 95% dos acidente sao causados por eles.

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  2. Bom dia Luciano.
    Bairrismo pode conotação positiva ou negativa, dependendo do contexto vivo ou citado. Educação no transito é semelhante a vizinho bom ou ruim. Tenho para mim que em boa parte a percepção está no nosso grau de tolerância e de nosso comportamento. Ação gera reação. Vivo numa cidade de médio porte - 500mil hab - e vejo coisas absurdas, mas não me estresso; para isso entra a tolerância. Aqui é ""normal"" e tolerado pelas autoridades parar em fila dupla para pegar crianças na escola ! Os outros que se virem ! Para manter a paz no transito: direção defensiva. Por exemplo: para o afoito que vem fechando todo mundo; olho no retrovisor. As vezes é possivel de maneira prudente, deixa-lo seguir. Abraços
    Paulo

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